O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma condição psicológica desencadeada por experiências traumáticas intensas. Pessoas com TEPT frequentemente enfrentam flashbacks e revivências, que as fazem sentir que o evento traumático está acontecendo novamente. Essas experiências impactam a capacidade de relaxar e concentrar-se em atividades cotidianas, interferindo diretamente no bem-estar emocional e na qualidade de vida. Sentimentos de culpa, insegurança e um constante estado de ativação emocional são comuns, tornando essencial a busca por estratégias de autocuidado.
Exercícios de respiração profunda e meditação são recomendados como práticas que podem ajudar a acalmar a mente e o corpo. Essas técnicas contribuem para a redução da ansiedade e promovem uma
sensação de segurança e estabilidade. Além disso, é importante abordar a depressão que frequentemente acompanha o TEPT. Sentimentos de desesperança e desamparo podem surgir, mas a ajuda de um profissional psicólogo pode ser crucial para aliviar esses sintomas e restaurar a esperança.
Uma abordagem recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratar o TEPT é a Terapia EMDR (Desensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares). Esta abordagem visa reprocessar memórias traumáticas, reduzindo os sintomas e promovendo o bem-estar. Durante as sessões de EMDR, estímulos ajudam a ativar áreas cerebrais, facilitando o processamento das memórias traumáticas. Esse processo leva à dessensibilização emocional e a uma nova compreensão da experiência traumática.
A terapia EMDR é estruturada em várias fases, começando pela identificação da situação traumática e a exploração de pensamentos negativos associadas ao trauma. Em seguida, há a instalação de crenças positivas e a avaliação do progresso. Esse processo permite que o trauma seja reprocessado, promovendo a integração das memórias traumáticas de forma saudável.
Embora viver com TEPT seja um desafio, é importante lembrar que existem esperança e apoio disponíveis. O foco da terapia EMDR é ressignificar o trauma, mas isso é feito de maneira gradual, respeitando o tempo e a prontidão do paciente. O objetivo é garantir que o indivíduo esteja preparado para enfrentar e reprocessar suas memórias traumáticas, promovendo um caminho de cura e bem-estar.
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